domingo, 15 de janeiro de 2012

Nossos corpos

Serenamente, vagueio por regiões sombrias e sinto o azul se desmanchar por entre lençóis impalpáveis. Vejo o retrato apagado e a música  sondar meu espírito. Tiro os anéis, faço as unhas e acaricio o meu corpo. Desnudo o espaço descampado e realmente voo... o longo voo das criaturas abomináveis e amenas. Sensações se aproximam. E o pedido de perdão,
                                       de anseio
                                       de infinitude
distancia-se dos objetos marcados e novamente o azul pintou o cenário bronzeado.
Pousei sobre o tempo e desequilibrei as três partes do corpo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário