Serenamente, vagueio por regiões sombrias e sinto o azul se desmanchar por entre lençóis impalpáveis. Vejo o retrato apagado e a música sondar meu espírito. Tiro os anéis, faço as unhas e acaricio o meu corpo. Desnudo o espaço descampado e realmente voo... o longo voo das criaturas abomináveis e amenas. Sensações se aproximam. E o pedido de perdão,
de anseio
de infinitude
distancia-se dos objetos marcados e novamente o azul pintou o cenário bronzeado.
Pousei sobre o tempo e desequilibrei as três partes do corpo.
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