segunda-feira, 28 de dezembro de 2015


Sim!Tenho andado entre espinhos. Meus sonhos e desejos não foram atendidos pelo gênio da lâmpada, as idealizações ficaram nos planos das ideias de Platão. Meu coração está rasgado, pulsando em compassos surreais, sinto, às vezes, meu peito doer tamanha dor que anda me perseguindo. Sei que extrapolo, não sou de seguir a margem natural do rio, sou mais de mar...ir fundo. Não sou dada a tédios de domingo nem marasmos das quartas . Mas poucos compreendem essas vertentes e minhas abstrações. Estou cansada de lutar sozinha com os dragões e monstros cotidianos. Tudo bem. Tenho que recolher o que sobrou e anunciar- me a qualquer custo. Tenho que criar minha melodia poética sem qualquer palavra ou verso de um terceiro. Estou me alinhando à solidão cotidiana que prende minhas vestes, meu corpo e minhas vísceras da alma. Não espero ninguém mais na porta, mesmo que digam que virá visita. Nem ficarei na janela. Aqui, só cabem meus pensamentos, meus choros e uma vontade linda de ser feliz com as minhas partes, só elas! Só minhas!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Sei da minha condição humana inexata. Sei que arestas pontiagudas sobressaem do meu corpo, que, às vezes, inflamam, doem, febrilizam. Mas, tenho colhido flores e enfeitado minha casa com bom gosto. Sei que tenho ausência, por dias, de boa- menina, mas consigo preencher copos vazios.
A poesia reinclina em meu corpo e traz gosto de alegria. Tenho asas que me elevam e membros inferiores que me mostram o passo real. Não tenho grandes talentos nem desejo grandes moradias, dessas que consomem uma economia de uma vida inteira. Quero gargalhar de minhas covardias e audácias, desejo a sala colorida e meus contornos sentidos. Gosto de olhar por dentro, caminhar na quarta margem do rio e fincar, em terra fértil, meus vestígios de liberdade e esperança recém- chegada. Sou de canções de Chico, Tom, Elis e Milton, sou de prosa perambulando na poesia, sou de Drummond, Quintana, Lucinda, Adélia, sou de espírito com gosto de carne, sou humana inventada com lacunas, costuras e retalhos. Sei que não caibo em lugar- nenhum e tenho abscessos em muitas partes. Nada demais para quem precisa amanhecer sempre.
Desejo muitos amanheceres!!!!  Sejamos  espécie rara, sem catalogação.






















segunda-feira, 21 de dezembro de 2015




Sejamos gente!

As cidades enchidas de luzes
Vozes corridas nas ruas e avenidas
Desejo de vendas
Vontades de consumo
Todos desejam casa enfeitada
E felicidade trazida pela estrela.
Querem ter sensação de dever cumprido,
mesa de beleza impecável e fartura presente.
Lá fora, pessoas doentes.
Gente que se abraça sozinha
e não tem a quem dizer .
Homens que desejam luz própria
Natais diários
Casas acrescidas de olhos e alegrias.
Gente que tem fome de gozo
De vida florida
Mas, tem tanta gente que enche a casa de coisas,
mas não planta tempo
nem tão pouco amor.
Gente que deseja casa sem pó
Brilho na árvore
Intenção de esperança
Visita esperada
e não fomenta olhar no outro.
Não aproxima afeto de sorriso
Nem une mãos a abraços
Existe gente esculpida com arestas
de prepotência e nariz robusto
Gente que prefere casa lotada e coração ausente.
Gente tão desejosa de fé,
mas não alimenta almas.
Gente que se envolve de cascas e
nem revela essência.
É dia de festa!
Chegou o natal
e o desejo frenético consumista.
As gentes se esbarram, se trombam,
mas não há hora! Não se desenha um sorriso.
Deus se humaniza
Gente se diviniza
Deus ama sempre
Gente segrega
Deus quer espírito
Gente se individualiza
Deus coletivo
Deus abundante, flores de amor e raiz de coragem.
Gente apequenada e de folhas secas. Ventos que levam.
É festa! É natal! Tempo de promoção.
Tempo de promover o outro.
Tempo convertido no hoje e no sempre.
Tempos de vendas.
Tempo de doação.
Tempos de enfeites.
Tempo de Deus para enfeitar os corações.
Sejamos o amor no outro!
Sejamos o natal de todas as gentes.
















segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

sábado, 12 de dezembro de 2015

 Tarde de sábado. Já passam das 16h00 e nada foi alterado. Esperei, pacientemente, com minha angústia nauseante e nem mesmo fui avisada que engoliria ausência. Desceu queimando e fui tomada de ressaca. Ressaca da vida, do amor mal-amado , das tardes que insistem acumular poeira e das noites taciturnas. Eu mesma estou muda, plácida, com gosto de desprezo grudado na boca. Não adianta colher flores raríssimas se não tenho como cuidar. Minha mãe sempre contestava isso; "gosta de planta, mas não sabe tratar dela". O mundo está cheio de personas assim: não sabem cuidar. Desejam beijos rosados, sorrisos com batom bem vermelho, conversas nobres e dizeres baixinhos, pele colada, pernas entrelaçadas, posições inventadas, prazer a dois, todavia, não tentam costurar desejo a afeto. Acham improvável construir discursos de amor e acordar ao lado em êxtase. Resolvi que meus emaranhados estarão sozinhos, estarei, por certa, acolhida em meu quarto; rabiscando paredes, traçando pinturas em meus quadros sempre por terminar, compondo versos e tecendo contos que exaltam a falta da palavra, a desordem dos sentimentos e os personagens não acabados. Já se passaram 20:00 h e,ainda, converso aqui, muda, sem ninguém, com as partes sobradas de um jantar, com o verso de Hilda Hilst que transborda aflição, sem saber se espero ou provoco o nada, com a imagem do espelho ressequida e amarga. Sei que invento os poemas mais sórdidos e escritos sob forte intuição para quem sabe, hoje, mais tarde, ou amanhã, ou,talvez, daqui mil anos, eu possa ler ou declamar. Para quem esperei tanto, desde sábado.




segunda-feira, 7 de dezembro de 2015


Não me cabe

Vivemos em mundo plural que requer de todos nós uma uniformidade inexistente. Há uma supervalorização dos padrões de estética (IMC), cor de cabelo, textura, tipos de roupa; determinam-se a idade para ser feliz e o que se pode e não pode fazer em cada idade. Tentam, a todo tempo, nos formatar como se pudéssemos caber em vasilhames ideológicos, sociais e identitários. Triste.
Ao abrir as redes sociais, vemos imagens lineares e repetidas de pessoas que querem se destacar, tornar-se “referência”. E, aí, questiono: De quê? Da roupa que anunciam, dos corpos que cultuam e esculpem à base de dietas inviáveis? Ou esquecem que muitos, ainda, não conseguem ter uma alimentação digna e adequada para se ter qualidade de vida? Incompreensível, não? Que mundo é esse que sofre as piores desgraças seja por intolerância ou por descaso, mas idolatra o corpo que dizem ser impecável de uma nova “celebridade”( ou seja lá o que for)?
Vi, pelas mídias, nestes últimos dias, uma discussão que, a princípio para mim, era irreal: uma  pessoa na praia, acho que namorando um dito “famoso”, foi fotografada de costas, mostrando sua região dos glúteos. A partir daí, houve uma calorosa discussão, advinda das redes sociais e também de uma parte da imprensa, das proporções dessa região. Ficou-se discutindo ( triste demais isso) a garota ter ou não bumbum. Chegamos, realmente, a um estado de letargia midiática; uma inapetência para produzir notícias mais substanciais. E será disso que alguns leitores irão se alimentar!
Realmente, o mundo deve estar com todos os problemas resolvidos e não se produz nada de profundidade intelectual. E se você não atinge os padrões determinados, virará motivo de chacota e  tema de reportagem, haja vista isso ser muito relevante para se estampar jornais , revistas e sites. Lembro, junto a este exemplo, situações vividas pelas atrizes Vera Fischer e Betty Faria, que foram chicoteadas na imprensa. Primeiro, por que percorreu um aeroporto e até tirou foto com fã sem maquiagem, mostrando os sinais deixados pelo tempo, e a segunda por desfilar de biquíni, na praia, depois dos seus setenta anos, já que seu corpo não é igual às meninas de vinte. 
Ir contra a maré dos padrões faz-nos ser julgados e inquiridos. Envelhecer, nesta sociedade pós-moderna, é um desafio. E saber envelhecer, com muita sabedoria e orgulho das marcas deixadas, é assumir o maior, e, para mim, o melhor dos riscos. Caso também seu corpo não esteja encaixado na ideia besta -e absurda- de que ser magro ou super e mega sarado, como o meu não é     ( graças a Deus, muito feliz com minha silhueta),será motivo de debates e críticas ferrenhas. 
 Estamos subsistindo em discursos vazios; que se preocupam mais com a “artista” que apareceu suada ao sair da academia à importância de criarmos um público-leitor de profundidade para que, desta forma, tenhamos capacidades de questionar, efetivamente, a política, a sociedade, a melhoria da nossa saúde e educação. E padronizar as pessoas e suas formas de pensar, verdadeiramente, aparelha o discurso ideológico e fortalece, em níveis altíssimos, a alienação.
Estou enfadada de abrir jornais e revistas e ver uma grande preocupação com o que se usará na próxima estação ou os últimos avanços da cirurgia estética em detrimento de notícias que abordem temas pertinentes à nossa melhoria de vida, à importância do pensar e aos nossos ideais políticos, por exemplo. Mas, estamos adormecidos, com anestesia forte ( e terão efeitos colaterais).
Estamos obedientes ao caminho estendido até nós, sem indagar novas passagens ou construção de vias. Reconhecemos que os tempos são dados individualmente, como nosso corpo e pensamentos, porém, às vezes, somos dados às tolices, aos preceitos inventados para nós, nos quais não cabemos. Queremos retirar nossa história para sermos iguais, para sermos estabelecidos pela visão do outro; isso não nos cabe. As marcas, os traçados, a vivência e a beleza são construídas nas particularidades.

Texto publicado no Jornal Espírito Santo de fato (29/11/2015)


O discurso da felicidade

Ser feliz, hoje, é obrigação. Ao abrir as redes sociais, diariamente, vemos caras e bocas sorrindo, em situações e ambientes extraordinários. “Todos têm um tremendo cuidado em passar uma imagem de alegria “espontânea”,configurando a vida em mil felicidades em estado permanente. Parece-me que não estar feliz faz dos meros mortais indivíduos loucos e ultrapassados.
Se não consegue ser feliz por si só, tem-se a cultura do consumo que alimenta, instantaneamente, a satisfação em substituir. Agora, o perecível assume o lugar da vida plena e dos presentes verdadeiros das emoções e dos afetos. Consumir em excesso anestesia a alma e as necessidades do espírito, costurando falsas sensações de felicidade e de poesia da vida.
Mas, a estética pós-moderna nutre o mascaramento das alegrias, reificando-as. Você passa a ser feliz à medida que propaga a imagem de alegria eterna, mesmo que, por dentro, seus sentimentos estejam em agonia. Mesmo que suas emoções caminhem ao precipício. Tudo pertence à fotografia no sentido de manter intacto o que gostaríamos de viver, embora não seja real. Vira imagem, congelamento de pseudoverdades; orifícios mal cobertos para que não se vejam os buracos, as frestas que insistem permanecer.
Somos a sociedade do consumo, da “felicidade” a qualquer foto, da exagerada valorização do novo, da estética do não envelhecer, dos corpos esculpidos em detrimento de um cérebro bem trabalhado. A pós-modernidade ostenta o vazio, as festas, o tudo que se faz permitido, haja vista não se ter a compreensão exata do indelével, do poder devastador dos gastos e do individualismo maciço. Um niilismo propagador e crescente.
Vivemos períodos descrentes, de apologias ao que se (des) consideram ilegalidades, promiscuidades e imoralidades. Caminhamos, parece-me, sem saber aonde teremos pouso e damos voos cada vez mais baixos e rasos, escamoteando as esperanças. Somos sujeitos que se informam em fontes superficiais e de pobreza linguística. Temos recortes de notícias, refugiando-nos em pedaços de informação, como nos posts e comentários imprecisos. Ao contrário da arte cubista, a qual sugeria a visão do mesmo objeto ou espaço em diferentes ângulos, não inauguramos nos trechos de informação nenhuma visão nem alargamos nosso olhar.
Informações crescem em ramos, mas conhecimento anda encolhido. Está camuflado, com luzes queimadas. Conhecer é processo dolorido, exige embate, desequilíbrio e indagações. Exige da vida interna, do mundo imponderável, que não se apalpa, que não está disponível em “black friday.” Mas, muitos acreditam que felicidade do conhecimento está em letras garrafais, anunciadas em programas de TV e se iludem por isso.
Ser feliz não é dever. É direito individual. É presente por se manter vivo, forte e sereno mesmo com todas as danações e os caos que jazem nos nossos dias. É dar crédito à alma, mesmo que resquícios de lama sujem nossas roupas. Não deve ser bem de consumo ou uma invenção de quinta categoria como muito se vê nas páginas de facebook e instagram . A felicidade é nobre, linda, sensível e real, sem obrigações e máscaras. Então, sejamos felicidade; não a inventemos.

Texto publicado no Jornal Espírito Santo de Fato ( 03/12/2015)


terça-feira, 24 de novembro de 2015





Placebo 

Depois de muito tempo, dei para considerar. Acho razoável respirar e visitar o objeto novamente. Nada mais justo que dar um tempo a si mesmo. Ser maleável com impressões, falas, mesmo que imponderáveis, com raciocínios distantes dos seus e falta de certa sensibilidade. Antes, poderia entrar em histeria; rasgar o verbo e a roupa só para expressão, mas não vale o "drink", não compensa a tarde maldita que costuma ganhar noite adentro. É tão mais sugestivo se embebedar de tempo. Aparar recortes e sentar à espera de si. Sei que a placidez é pesada no início, mas vai ganhando marés, o vestido se ajeita ao corpo, o sapato se alarga e, nesta linha, ganham-se anos-luz de sobrevivência, menos dor de cabeça e gastrite. Tomam-se bem menos remédios e a ansiedade vai perdendo feições. Os efeitos da sociedade contemporânea vão se derretendo e a gente estende mais uns anos. E esses anos fazem uma falta; temos mais a gargalhar, contar aqueles casos bizarros inventados ou nem tanto, resplandecer mais nossos traços ao fim da tarde e viver as emoções de uma viagem já querida há anos. É deixar passar, não franzir muito a testa. Permitir que o seu trânsito se desafogue é vital para costurar as vivências. Lançar maiores dignidades ao que requer percepções e à alma é substancial para que não se desconstrua em medicamentos, áreas hospitalares e esperas vazias. Respeitar os planos de vida é dar garantia de felicidade, embora não tenhamos certeza de quase nada. Mas, não custa desfazer os nós e as gravatas, tirar o salto que incomoda e dançar bastante e descalço. Afrouxar os padrões diários e estreitar a relação da alma com o senhor tempo se constituem como “caráter de urgência.”

domingo, 22 de novembro de 2015

Por mais Sol na Janela

“ Acreditava que o respeito, de mãos com a tolerância, podiam realmente povoar o mundo e serem bem recebidos em todas as casas.”

O respeito é uma palavra oriunda do latim respectus, significando ação ou efeito de respeitar, considerar, cativando-me, mais ainda, o seu sentindo –em latim- “olhar outra vez.” Nesta linha, tolerância, vinda do latim tolerare, tem por semântica  suportar, aceitar. Duas palavras fundamentais para se viver em sociedade, não? Mas, não é bem isso que tem acontecido.
Logo, pensamos em intolerância referindo-nos aos atos terroristas, às últimas armadilhas maléficas do Estado Islâmico e demais radicais. Todavia, gostaria que pensássemos contextos ao nosso lado. Nos últimos dias, por exemplo, vi isso bem de perto. Nas redes sociais, um campo bem aberto, quase uma “terra de ninguém”, vejo que os ataques por expressar opiniões tornam-se um campo minado, com bombas ideológicas sendo lançadas para todos os lados.
Caso queira expressar sua opinião, será duramente “espancado” virtualmente, sendo humilhado e, o que é pior, suas ideias ganhando contornos de deturpação. Parece que as palavras desenham-se como cactos, facas e pontas capazes de incomodar, sangrar e doer. Claro que ofender o outro avança para o campo da intolerância, porém, expressar seus alicerces e afetos para o que for pode, abruptamente, tornar-se faca amolada e falácia tendenciosa. Isso muito me deixa perplexa! Indignada!
Como aparar arestas de democracia sob esses cenários? Como amenizar sentenças do mal, se não somos capazes de permitir que o outro diga? Mesmo que para nós seja um lamaçal, desde que não soe discriminação, é direito dizer, evocar, revelar. Já indicava George Orwell que “se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir.”
Deixemos que o outro reitere seus dizeres e sopre seus ares. Nada mais insosso que não poder expressar suas emoções. Nada mais feio que não poder declarar seus afetos e pensamentos. Nunca se teve tanta produção de informação ( sem questionar, aqui, qualidade), mas nunca se transformou tantas flores em espinhos e se expiou por falar e escrever . Sei que isso revela nossos fracassos, medos, aridez e nossas fraquezas. Revela nossa pequeneza diante do diferente, do que, graças a Deus, é destoante a minha forma de pensar. Nada de monocromáticos!
Somos tão densos, coloridos, complexos e plurais. Logo, pensamos e somos verborrágicos como tais. Já dizia Pessoa que toda aproximação é um conflito. E somos esta força, este embate porque somos vida. É saudável o discordar, indagar e questionar, o que é maléfico são esses debates mesquinhos, insanos e de uma falsa-prepotência-inteligência. Tenta-se provar que a capacidade sobe degraus; que se alcança  o ápice do sabe porque supõe ter atingido a outra margem e o topo da montanha. Mas, aviso: é o maior engano de todos.
Somos perecíveis e temos acesso, parcialmente, às verdades. Ah, e o que é verdade? Sem intenções filosóficas e existencialistas. Fica como questionamento a cada leitor como forma de vencermos sempre a nossa ignorância e refutarmos todas as canalhices de preconceito e perversidades morais, étnicas e religiosas.
Sou dessas que plantam esperanças no quintal, regando e tratando a terra todos os dias. Ainda, acredito que flores de amor e respeito nascem nos terrenos baldios, nas estradas de chão e de asfalto, nas almas que estão adormecidas e doentes. Sei que os intolerantes são ervas daninhas, todavia, as boas raízes sobrevivem a elas, aos agrotóxicos, bem como aos insetos.
Sei que somos humanos demais, por isso erramos. Também sei que somos capazes de perdoar sem medida porque sonhamos e queremos mundos melhores para nós e nossa descendência. Queremos muito ter Sol invadindo janela e trazendo beleza para a nossa casa mais preciosa: o coração. Sejamos o que desejamos no outro. Salve o respeito! Viva a tolerância!