segunda-feira, 28 de dezembro de 2015


Sim!Tenho andado entre espinhos. Meus sonhos e desejos não foram atendidos pelo gênio da lâmpada, as idealizações ficaram nos planos das ideias de Platão. Meu coração está rasgado, pulsando em compassos surreais, sinto, às vezes, meu peito doer tamanha dor que anda me perseguindo. Sei que extrapolo, não sou de seguir a margem natural do rio, sou mais de mar...ir fundo. Não sou dada a tédios de domingo nem marasmos das quartas . Mas poucos compreendem essas vertentes e minhas abstrações. Estou cansada de lutar sozinha com os dragões e monstros cotidianos. Tudo bem. Tenho que recolher o que sobrou e anunciar- me a qualquer custo. Tenho que criar minha melodia poética sem qualquer palavra ou verso de um terceiro. Estou me alinhando à solidão cotidiana que prende minhas vestes, meu corpo e minhas vísceras da alma. Não espero ninguém mais na porta, mesmo que digam que virá visita. Nem ficarei na janela. Aqui, só cabem meus pensamentos, meus choros e uma vontade linda de ser feliz com as minhas partes, só elas! Só minhas!

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