Mitificação
A dor de
Narciso
invade espaços
e este sujo
boteco.
Sua causa e
processo
motivam faltas
e elas se
definham.
Jocasta
morreu e ressurgiu
entre cinzas
e chinelos velhos.
Seu corpo
espirra raiva e
desejos fugidios.
Tragédias e
comédias
são pintadas
no jardim.
Gregos e
troianos
invadem o
teto da sala,
da casa esquecida.
E nada há.
Mitos,
mortos e tortos
deflagrados por
doenças,
curas e
religiões.
Narciso,
Édipo e Dionísio
rompem com a
eternidade
e o que
tange ser mortal.
Rios afogam
a liberdade.
E o antigo
revisita o novo.
E o corpo
revisita a alma.
Análises
humanas deformadas
rompem com a
esperada certeza.
Tudo
continua e todos se inauguram.
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