sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Hoje, queria ter asas...e que elas me levassem para bem alto e não me permitissem

 parar...hoje, queria subir a mais frondosa e alta árvore e lá permanecer, por tempo

indeterminado. Hoje, não consegui me conter e me aniquilar...tive que me derramar. Hoje,

 tentei construir palavras, mas todas se afastaram ...e decidi me emudecer. Queria tanto ter

 acordado com a alegria estampada e ter inventado a melhor roupa...e permaneci ausente.

 Tenho sofrido de inconstâncias e sei que não sou equacionada por isso. Há pessoas

 demais para serem compreendidas e não estou tendo talento para teorias. Desvio- me da

 mediocridade e, às vezes, componho- me chata e óbvia demais. Sei que tenho dores e os

 remédios não surtiram muito bem na minha alma. Estou sensível, cheia de invencionices e

 com a casca fina. Detesto ser óbvia, mas, em momentos, quero que leem minhas 

lembranças e emoções. Teologo com a razão, porém, meu espírito vence. Sou dadas a 

sandices e ao amor. Acredito que haverá um amanhecer maravilhoso e terei palavras

 doces, mesmo lendo Machado diariamente. Quero ter contornos e não reverenciar minhas 

canalhices. Sei que, hoje, estou brega, mas me imagino constantemente abraçada e que 

receberei, sem previsão, uma carta, um e-mail, flores, sei lá. Acredito que sorrisos, bom 

gosto e cartões, além de muito carinho, é claro, serão sempre bem- vindos. 


( em uma ebulição de pensamentos... desculpem os agouros)

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