Nascido do barro
e do oco
Eis um ser
barroco
Do caos e da
ordem
De orifícios e
lacunas
De sandices e
sermões
De espírito e
corpo
Um corpo que dói
e goteja
inundado da dor
de nascer
Morrer não é
sentença.
Nascer não é
recompensa.
E a vida
grita...
Entre simulacros
e dissimulações
Entre barbáries
e ideologias
Entre mitos e
novidades
Unívoco e plural
De raiz e
folhagem
De subúrbio e
passagem
Do antes e da pós- modernidade
Entre durezas e
linhagem
O indivíduo
refeito do antes
e do inesperado
promovido do
acaso e do criado
desenho do
imundo e do desejado
O ser barroco
Inventado do
barro e do oco
Nenhum comentário:
Postar um comentário