quinta-feira, 22 de maio de 2014

Nascido do barro e do oco
Eis um ser barroco
Do caos e da ordem
De orifícios e lacunas
De sandices e sermões
De espírito e corpo
Um corpo que dói e goteja
inundado da dor de nascer
Morrer não é sentença.
Nascer não é recompensa.
E a vida grita...
Entre simulacros e dissimulações
Entre barbáries e  ideologias
Entre mitos e novidades
Unívoco e plural
De raiz e folhagem
De subúrbio e passagem
 Do antes e da pós- modernidade
Entre durezas e linhagem
O indivíduo
refeito do antes e do inesperado
promovido do acaso e do criado
desenho do imundo e do desejado
O ser  barroco
Inventado do barro e do oco






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